Nesta terça-feira (17), a Apple anunciou a chegada das novas versões do MacBook Pro com os novos SoCs M2 Pro e M2 Max e do novo Mac mini com M2 e M2 Pro. Os chips trazem melhorias em eficiência energética, e mais desempenho para CPU e GPU em atividades complexas.
M2 Pro
Anunciado em junho do ano passado, o M2 já trazia saltos geracionais imponentes quando comparado com a antiga geração. O M2 Pro escalona a arquitetura para trazer mais poder de fogo ao usuário, contando com um processador de 12 núcleos e uma placa integrada de até 19 núcleos, além da compatibilidade com 32 GB de memória RAM unificada.
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No entanto, para o MacBook Pro e o Mac mini, ainda há uma opção de ter esses aparelhos com uma versão do chip mais básica, com apenas 10 núcleos no processador e preço reduzido.
O chip é produzido em um processo de 5nm, com 40 bilhões de transistores, 20% a mais do que a quantidade presente no M1 Pro. A largura de banda chega na casa dos 200 GB/s, o dobro do que o M2 padrão consegue oferecer. De acordo com a Apple, o SoC tem desempenho até 40% superior em aplicações como o Photoshop, quando comparado seu antecessor.
M2 Max
O carro-chefe da linha fica com o M2 Max, que mantém a quantidade de núcleos do processador, mas aumenta a GPU para até 38 núcleos, com uma opção mais "básica" de 30 núcleos em certos Macs. Ele consegue dobrar a largura de banda das memórias, suportando até 96 GB de RAM unificada.
A Apple chama o M2 Max como "o chip mais poderoso e eficiente do mundo para laptops profissionais". Esse modelo sobe a contagem de transistores para 67 bilhões, sendo 3x superior ao M2. A largura de banda dobra em relação ao M2 Pro, saltando para 400 GB/s, e quantidade de cache L2 também foi aumentada para melhor a comunicação com a GPU, que está 30% mais veloz que no M1 Max.
Diagrama do M2 Max.Fonte: Apple/Divulgação
Infelizmente, a Apple não divulgou nenhum gráfico de performance em softwares para o M2 Max, apenas como para o M2 Pro — como visto acima —, porém, a empresa enfatiza sobre a questão da eficiência energética presente no SoC. Ademais, ambos os chips terão suporte a tecnologias como os encoders H.264, HEVC, ProRes; recurso de segurança do Secure Enclave; e melhorias de IA com a Neural Engine.
Com esses SoCs, os MacBooks Pro recém-anunciados terão suporte de bateria de até 22 horas, a maior autonomia vista na linha. Em termos de desempenho, a companhia comenta que os aparelhos possuem performance geral até 6x superior contra os MacBooks integrados com chips da Intel. O projeto mais potente, com chip M2 Max, é capaz de renderizar efeitos no Cinema 4D 6x mais rápido, e aplicar color granding reduzindo o tempo pela metade no DaVinci Resolve, segundo a marca.
A companhia também destaca que os chips terão melhorias com o sistema operacional macOS Ventura, incluindo atualizações para apps como o Safari, Mail, Mensagens, FaceTime, Stage Manager e outros, visando acelerar a integração com o seu próprio ecossistema.
Vale destacar que a preocupação da empresa com eficiência tem fundamento. A Apple tem a intensão de zerar seu impacto ecológico no meio ambiente até 2030, atingindo a neutralidade de carbono. Assim, com os notebooks consumindo menos energia da tomada, a vida útil dos produtos deve ser prolongada.