Na última quinta-feira (25), o Edaily Korea revelou através de fontes internas que a Samsung expandirá sua produção de TVs com painéis QD-OLED ainda no final de novembro. Similarmente, a informação foi corroborada pelo site TechRadar, indicando que a gigante sul-coreana pode estar com planos promissores para uma entrada competitiva no setor de entretenimento, aquecendo a competição contra a LG.
Mais especificamente, a suposta decisão beneficiará os modelos de televisão de 55" e 65", enquanto, por outro lado, os painéis menores de 34" serão incorporados em monitores para computador, garantindo maior eficiência nas linhas de produção. A mudança, que deve ser efetivada na próxima terça-feira (30), não soa inesperada ao considerar o calendário de lançamentos da Samsung para a tecnologia QD-OLED.
A empresa deve anunciar oficialmente seus novos painéis na próxima edição do Consumer Electronics Show (CES), em janeiro de 2022, precedendo seus respectivos lançamentos nos trimestres seguintes. Sem muitos outros detalhes revelados, o Edaily Korea anunciou a novidade com um suposto comentário do CEO da Samsung Display, Choi Joo-sun, explicando que a produção aumentará "com base na reação do mercado."
Suposto visual de uma TV QD-OLED da Samsung. (Fonte: CNET, Samsung / Reprodução)Fonte: NET, Samsung
Melhor que o OLED comum?
Quando estrear, a tecnologia QD-OLED concluirá uma fase de desenvolvimento que já dura anos. Em suma, seus benefícios contam com o melhor disponível nos painéis OLED e QLED, capazes de oferecer uma grande taxa de contraste e aprimoramento de cores, respectivamente. Dessa maneira, em teoria, o resultado pode ser uma experiência de visualização única para os consumidores.
Naturalmente, a qualidade vanguardista da tecnologia também implica em um maior custo intrínseco, sendo assim direcionada para os entusiastas da Samsung — ao menos nos primeiros meses no mercado. Conforme sugere o Edaily Korea, as novas TVs com painéis QD-OLED devem competir no nicho topo de linha contra modelos com painéis Micro LED e Q-LED — um indicativo de que seu preço poderá ultrapassar, com facilidade, o patamar dos US$ 5 mil alcançado pela linhas citadas acima.
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