Após a revelação do novo MacBook Pro na metade de outubro deste ano, parte dos fãs da Apple se questionou sobre algumas das decisões tomadas pela empresa em relação ao modelo: ele eliminou a controversa TouchBar e trouxe de volta conectividades importantes, o que foi celebrado pela comunidade, mas deixou de fora dois elementos que eram esperados por alguns entusiastas.
Um deles é a tela sensível ao toque, que adicionaria uma nova camada de navegação a partir do display e já está presente em vários modelos concorrentes com Windows ou da linha Chromebook. Entretanto, em entrevista concedida ao The Wall Street Journal, um executivo da própria marca explicou a ausência — e ela tem tudo a ver com um receio da companhia de canibalizar o próprio mercado e prejudicar as vendas de outro segmento de produtos.
"Nós fazemos o melhor computador com toques do mundo no iPad. Ele é totalmente otimizado para isso e o Mac é totalmente utilizado para comandos indiretos. Nós não encontramos uma razão para mudar isso", comentou o vice-presidente de engenharia de hardware, John Ternus. Vale lembrar que alguns dos tablets da marca funcionam com uso de mouse e teclado.
E o Face ID?
Outro recurso esperado e que não apareceu é o reconhecimento facial via Face ID, algo tido como possível especialmente após a adição de um notch para abrigar a câmera do dispositivo.
A resposta veio novamente da empresa, desta vez em um comentário do vice-presidente da divisão de Mac e iPad, Tom Boger. Basicamente, a companhia achou melhor manter apenas o recurso de leitura biométrica (Touch ID), já que o usuário já está com as mãos na região do teclado e pode fazer a autenticação mais rapidamente por esse método.
Tendo o chip M1 Max da própria Apple como grande novidade em hardware, o novo MacBook Pro custa até R$ 78 mil no Brasil.
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