A atual tecnologia de conectividade MagSafe, do iPhone 12, pode causar interferências e reduzir a eficácia do funcionamento de importantes implantes cardíacos, como marcapassos.
Essa é a conclusão de um estudo publicado na Journal of the American Heart Association, que reforçou um relatório previamente publicado em outro periódico, o Heart Rhythm Journal, que traz a mesma alegação.
De acordo com os pesquisadores, utilizar o Magsafe em contato direto ou perto da pele e nas proximidades de marcapassos pode resultar em interferências. Os três modelos da linha iPhone 12 foram testados, mas o iPhone 12 Pro Max foi o que apresentou mais riscos
O funcionamento das capas via MagSafe.Fonte: Apple
Ao menos três marcas diferentes de implantes apresentaram "suscetibilidade magnética" e ativaram o modo de reversão assincrônica, uma espécie de mecanismo de proteção automático. Caso ele fique nesse modo por muito tempo, isso pode prejudicar o funcionamento do aparelho no caso de necessidade de reanimação do paciente.
O estudo avaliou tanto modelos implantados em humanos quanto dispositivos fora da caixa, mas sem a cirurgia.
O que diz a Apple
Em janeiro deste ano, a Apple recomendou que pessoas com marcapassos implantados devem manter um mínimo de 15 cm de distância entre o celular e o dispositivo. A empresa confirma que a geração iPhone 12 usa mais ímãs que os demais, mas que isso não amplia a capacidade de interferência dos dispositivos.
Acusações sobre os riscos de ímãs do tipo em dispositivos da marca aparecem desde 2013.
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