Os primeiros chipsets Exynos da Samsung com GPUs AMD integradas podem ser lançados ainda este ano, afirma o insider @Universelce no Twitter. Numa corrida para aprimoramento de performance para alcançar os ótimos resultados do Apple A14 Bionic e os esforços da Qualcomm, a sul coreana quer avançar nos gráficos integrados apostando nas tecnologias AMD.
Anteriormente, a previsão para o lançamento do chip era para algum momento de 2022. Contudo, pelo que indica o perfil do Twitter Ice Universe, o Exynos com gráficos AMD seria lançado no segundo ou terceiro trimestre de 2021, num temor de que o Exynos 2100 não supera o Qualcomm Snapdragon 888 em desempenho.
Essa desvantagem em performance gráfica se daria à solução datada escolhida pela Samsung, a Mali G78 MP14, GPU proprietária da ARM. O Snapdragon 888 é equipado com gráficos Adreno 660, que segue a tradição de ótima performance dos gráficos integrados da Qualcomm.
We will see Samsung release Samsung × AMD GPUs in the second or third quarter of 2021, which will be used in the next Exynos 2xxx and next Exynos 1xxx processors, Samsung may change the release time of the new processors.
— Ice universe (@UniverseIce) January 24, 2021
Segundo o rumor, o novo chipset da Samsung poderia ser revelado até setembro deste ano e estar presente nos lançamentos topos de linha da companhia do fim do ano. Além disso, a GPU AMD poderia estar presente tanto nos SoC da linha Exynos 2000, quanto nos novos modelos da série Exynos 1000 — este destinado a dispositivos intermediários.
Mesmo celular, diferentes processadores
A competição entre os chips ARM está aquecida depois da apresentação do A14 Bionic e os Apple M1, o processador presente em MacBooks. Tamanha performance e otimização energética demonstraram que a companhia de Tim Cook busca competir diretamente com notebooks e se tornar um grande nome no desenvolvimento de processadores.
Correndo atrás do prejuízo, a Qualcomm e a Samsung precisam intensificar seus esforços no desenvolvimento de CPUs. No caso da Samsung, a aposta está no desenvolvimento de processadores com gráficos integrados poderosos — ideal para auxiliar na renderização de animações e outras tarefas da interface, carregamento de apps e performance em games.
No caso da sul coreana, a situação é ainda mais grave: os flagships da linha Galaxy são equipados por processadores da Qualcomm e Exynos supostamente “equivalentes”, mas há tempos a Samsung encara uma defasagem em performance entre os processadores e a discrepância entre aparelhos de diferentes regiões se tornou mais evidente.
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