A Tesla negou que os veículos da companhia estejam acelerando sozinhos e às vezes até sem o motorista na cabine, o que já teria causado até mesmo acidentes com feridos. Uma petição foi aberta contra a montadora e está atualmente em análise pela Administração Nacional de Segurança no Trânsito Rodoviário dos Estados Unidos (NHTSA, na sigla original em inglês).
De acordo com a montadora, as acusações são "completamente falsas" e o responsável pela petição seria um acionista que faz venda a descoberto das ações da empresa e queria forçar uma queda no mercado. Em resumo, trata-se de um investidor que negocia ativos de uma empresa esperando que o preço das ações despenquem, para então comprá-los de volta sob um valor mais baixo. Nessa manipulação de preços, a pessoa normalmente lucra quando a situação é restabelecida.
"Nós investigamos cada incidente em que o motorista alega que o veículo acelerou sem ele dar o comando, e em todos os casos pegamos os dados do carro e confirmamos que ele operou como o esperado. Em outras palavras, o automóvel acelera se — e apenas se — o motorista pedir, e reduz ou para quando ele pisa no freio", diz a nota.
Segurança em primeiro lugar
A montadora ainda afirma que possui mecanismos de segurança nos sensores de posição do pedal e que até o Piloto Automático possui mecanismos que detectam movimentos em falso ou toques feitos sem intenção. "Cada sistema é independente e grava os dados, então podemos examinar exatamente o que aconteceu", explica a Tesla.
Ela ainda garantiu que é transparente com a NHTSA e revisa cada uma das reclamações. A petição original fala em 127 clientes com problemas nos modelos S, X e 3 da empresa e, mesmo com a resposta, as investigações da organização devem prosseguir.
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