Mais de 20% da população dos Estados Unidos usa smartwatch ou pulseira fitness regularmente, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Pew Research Center com 4,2 mil pessoas, em 2019, revelando o grande interesse do público pelos dispositivos vestíveis.
Assim como acontece com outras tecnologias digitais, o uso dos wearables tem forte ligação com os fatores econômicos, uma vez que 31% dos usuários vive em famílias com renda anual superior a US$ 75 mil, enquanto os que ganham US$ 30 mil ou menos por ano representam 12%.
Em relação à educação, o padrão é semelhante, com as pessoas formadas no ensino superior adotando os relógios inteligentes mais do aqueles que estudaram até o ensino médio ou menos (27% dos graduandos contra 15% dos concluintes do ensino secundário ou inferior).
Já no quesito idade, a maioria dos que usam smartwatch ou smartband está na faixa de 18 a 49 anos (25%), mas a quantidade de usuários acima de 50 anos também é relevante (17%). A pesquisa revelou ainda uma maior presença da tecnologia no público feminino (25% contra 18% dos homens) e entre os hispânicos (26% contra 23% dos negros e 20% dos brancos).
Maioria favorável ao compartilhamento de dados
As pulseiras inteligentes são capazes de armazenar uma série de dados sobre as atividades físicas dos usuários, assim como alguns modelos de smartwatch, informações que podem ser utilizadas de diferentes maneiras, inclusive favorecendo o monitoramento da saúde.
Nas políticas de privacidade de alguns dos apps de smartwatch e outros wearables há a previsão de compartilhamento dos dados, que inclusive já são utilizados por pesquisadores médicos nos Estados Unidos.
A Pew também quis saber de quem tem um destes dispositivos qual a opinião em relação ao compartilhamento das informações com terceiros e a maioria (41%) diz ser favorável à prática.
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