A volta do cãozinho robótico Aibo, no ano passado, foi o prenúncio do que a Sony anunciou no último dia 22: a criação de uma divisão global centrada no desenvolvimento de inteligência artificial e sua aplicação em na vida do usuário comum.
A empresa manterá equipes no Japão, nos EUA e na Europa trabalhando em três vertentes: games; imagens e sensores; e gastronomia. Cada projeto da nova divisão será direcionado para as outras existentes, ajudando a implementar a tecnologia em IA em todos os departamentos, mantendo o foco na vida cotidiana do usuário.
O que a Sony planeja
Games
"Inteligência artificial tem grande potencial para oferecer novas experiências de jogo”, disse a empresa em comunicado. Isso poderá se traduzir no desenvolvimento de personagens mais realistas e inteligentes no PlayStation, por exemplo. Segundo a empresa, mesmo games sendo utilizados em experimentos de inteligência artificial, ela é incomum em jogos.
Imagens e sensores
Esqueça as câmeras de smartphones; a Sony AI quer produzir sensores que sejam verdadeiros "órgãos dos sentidos". “Podemos considerar os sistemas de IA em uma ampla variedade de cenários, da análise de dados em tempo real a robôs”.
Gastronomia
Eis aí um campo inusitado. A comida produzida por robôs – IA aprendendo com chefs humanos – se encaixaria na vida cotidiana tanto com profissionais criando novas receitas com a ajuda da IA como o usuário comum se beneficiando da tecnologia no dia a dia.
Ser fofo não basta
Aibo é um robô adorável, mas ser fofo não preenche o abismo que existe entre o desenvolvimento do cão robótico e o uso de inteligência artificial na vida do usuário comum.
Segundo a Sony, a nova divisão terá sua pesquisa permeada pela ética em IA, entre outras coisas, "contribuindo para a sociedade através do desenvolvimento de IA justo, transparente e responsável", diz a empresa no comunicado em que anunciou a nova divisão.
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