O movimento começou nos EUA e acaba de desembarcar no Brasil: a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) recomendou às companhias aéreas que não mais permitissem que passageiros com MacBook Pro de 15 polegadas embarcassem com seus notebooks (não importando se despachados ou na bagagem de mão).
Os notebooks são alvo de um recall da Apple por conta de um problema na bateria, que pode superaquecer e, em casos extremos, pegar fogo. Para embarcar com a máquina, é necessário que o usuário comprove que já fez a troca ou que seu dispositivo não se encontra no lote afetado (os de tela Retina, vendidos entre setembro de 2015 e fevereiro de 2017).
Segundo a ANAC, “passageiros que embarcarem com o dispositivo inapropriadamente serão orientados pelos profissionais das companhias aéreas a manterem o dispositivo desligado e a não recarregarem o aparelho durante o voo”.
Proibição total
Nos EUA, a Administração Federal de Aviação (FAA) proibiu completamente o embarque de passageiros portando o modelo da Apple, não sendo permitido sequer que os passageiros os levem desligados.
As companhias aéreas americanas foram mais longe: de acordo com o site 9to5Mac, elas baniram todos os MacBooks (e não somente os elegíveis para o recall) por conta da dificuldade de identificação. Em outros lugares do mundo, companhias aéreas estão implementando proibições parciais (as últimas foram Virgin Australia, Qantas Airways, Singapore Airlines e a Thai Airways).
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