O engenheiro de software Ken Shirriff deu início, há algum tempo, a um projeto um tanto inusitado: pegar computadores usados na missão Apollo 11, aquela que levou a humanidade à Lua, e fazê-los minerar Bitcoins.
(Fonte: arstechnica/Reprodução)
Minerando criptomoedas
Para o projeto, Shirriff usou um Apollo Guidance Computer (AGC) de 52 anos que era usado em cada módulo de comando da Apollo 11. Além de ser o único dessa linha em funcionamento no mundo, ele demandou muito trabalho para que fosse possível a aplicação de um algoritmo de hash de Bitcoin em um computador criado nos anos 1960.
No caso do AGC, depois de todo o trabalho feito, o equipamento faz uma tentativa a cada 10 segundos. Em termos comparativos, um equipamento especializado para esse fim pode criar trilhões de tentativas em apenas 1 segundo. O responsável pelo projeto aponta que, apesar de ser tudo muito interessante (e trabalhoso), em termos funcionais não teria utilidade alguma: levaria 1 bilhão de vezes a idade do Universo para que a máquina conseguisse minerar apenas um bloco de Bitcoin.
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