Pesquisadores do Laboratório de Microrobótica de Harvard criaram uma abelha-robô que utiliza energia solar e não precisa de um cabo de energia. A inovação ainda está sendo aperfeiçoada, mas, quando pronta para voar fora dos laboratórios, poderá auxiliar em operações de busca, salvamento e exploração ambiental.
Chamada de RoboBee X-Wing, a tecnologia é resultado de muito estudo para tornar o protótipo mais leve, menor e com novos recursos. Potencialmente, a RoboBee poderia voar dentro e fora d’água por anos por conta de suas células solares e par extra de asas.
Esta versão da abelha-robô pesa um quarto de um clipe de papel e pode bater suas asas 120 vezes por segundo — ainda longe do patamar do inseto real, que bate as asas entre 190 e 200 vezes por segundo.
Anatomia
O robô em forma de abelha consegue bater as asas graças as células solares que geram 5 volts de eletricidade e um micro transformador que fornece 200 volts. A voltagem faz com que os atuadores piezelétricos se movam igual a músculos.
Como sua energia é gerada por células solares, aRoboBee ainda não pode sair em missões — quando não está diretamente sob a luz ela não funciona. Os pesquisadores estudam ainda como manter o inseto biônico no ar por mais de dois segundos.
A abelha-robô poderá ir para a natureza quando a tecnologia das células solares for melhorada e as baterias diminuidas de tamanho. A anatomia do inseto robótico foi desenhada para ser ágil, manobrável e silenciosa, podendo, futuramente, conviver sem prejuízos com humanos.
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