O Departamento de Energia dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira (7) uma novidade para o futuro. O país autorizou a construção de um novo supercomputador que deverá ultrapassar todos os recordes e se transformar no modelo mais rápido e poderoso do mundo — isso quando ele ficar pronto, o que só acontecerá em 2021.
Batizado de Frontier, o modelo será fruto de uma parceria entre a fabricante Cray, responsável pela arquitetura da máquina, e a AMD, que fornecerá tecnologias de processamento AMD EPYC e aceleradores Radeon Instinct. A construção acontecerá no Oak Ridge Leadership Computing Facility, no estado do Tennessee.
O supercomputador será capaz de realizar 1,5 quintilhão de cálculos por segundo, o equivalente a 1,5 exaflop. Também terá um sistema de inteligência artificial de segunda geração, com mais capacidade de machine learning, deep learning e análise de dados do que os supercomputadores já em atividade.
(Fonte da imagem: Divulgação/Frontier)
Todo esse poder deverá ser usado para a realização de pesquisas científicas em várias áreas, como saúde, economia, geração de energia e fabricação de novos materiais.
Disputa acirrada
Enquanto o Frontier está em construção, a briga para saber qual é o supercomputador mais rápido do mundo segue quente. Atualmente, o título está em Oak Ridge e pertence ao Summit, da IBM, que não deve manter o troféu por muito tempo. Isso porque ele realiza "apenas" 200 quadrilhões de cálculos por segundo e será batido no máximo em 2021, quando a Intel inaugurará um novo modelo, também em parceria com a Cray, que chega a 1 exaflop.
Além disso, China e Japão são polos da área e trabalham de forma menos midiática, o que significa que, a qualquer momento, a barreira do exaflop pode ser superada e o reino dos supercomputadores pode ter um novo soberano.
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