A HP anunciou oficialmente seu novo headset para realidade virtual e, felizmente, conseguiu atender às demandas mais comuns dos usuários desses dispositivos; entretanto, com foco no mercado corporativo. Nomeado Reverb e confirmando os rumores divulgados no último mês, o design do aparelho é idêntico à renderização apresentada, composto por diferentes texturas.
A resolução também não sofreu alteração em relação ao que foi vazado anteriormente, sendo uma tela LCD de 2160x2160 pixels para cada olho, com 90 Hz de taxa de atualização e campo de visão de 114°, um dos destaques dos óculos.
Outra grande vantagem do dispositivo é o conforto: o Reverb pesa aproximadamente 500 gramas, quase metade do seu antecessor, e possui regulagem bastante simples. A região que entra em contato com o rosto é composta por um material semelhante a couro, ideal para facilitar a limpeza rápida entre a troca de usuários — um dos problemas comuns de headsets com foco corporativo.
Feito para ser utilizado no Windows Mixed Reality (WMR), o Reverb será disponibilizado em duas versões: HP Reverb Professional Edition, para treinamentos, engenheiros e profissionais de entretenimento; e HP Reverb Consumer Edition, destinado aos usuários domésticos. Ambas as versões possuem áudio integrado e dois microfones.
A edição profissional virá acompanhada por um cabo de 60 cm para conexão com a mochila de realidade virtual do kit Z by HP, vendida separadamente, além de adaptador DisplayPort para DisplayPort Mini e dois controles conectados por bluetooth diretamente com o headset.
HP Reverb (Imagem: divulgação)
Os preços ficam em torno de US$ 649 e US$ 599 para a versão profissional e doméstica, respectivamente. Contudo, vale ressaltar que para utilizar o dispositivo apropriadamente é necessária uma placa de vídeo poderosa — segundo a HP, no mínimo uma Nvidia GTX 1080 ou semelhante.
Surpresas do mercado
Embora tenha se popularizado com games, a realidade virtual tem crescido bastante no mercado profissional. Visualização de projetos, treinamentos de funcionários e até tutoriais mudaram o ambiente de trabalho de muitos engenheiros, arquitetos e enfermeiros, além de vários outros. Segundo a HP, o uso em hospitais pode melhorar a experiência de pacientes com câncer e distrai-los de suas dores, por exemplo, "enganando" o cérebro com a imersão do VR.
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