A Samsung finalmente apresentou o tão comentado telefone dobrável que todo mundo especulava há tempos e, embora ele tenha trazido um certo frescor para o mercado, muita gente ficou de boca aberta ao saber seu preço: US$ 1.980 (R$ 7.399). A companhia sabe que é mesmo salgado e mira a clientela “super premium”, que terá um tratamento todo especial.
Galaxy Fold deve ser vendido apenas em lojas luxuosas escolhidas a dedo
De acordo com o The Verge, a Sammy marcou um evento para a imprensa no começo de abril para lançar oficialmente o Galaxy Fold — e deixar as pessoas manuseá-lo, algo que não tem sido possível nem mesmo no Mobile World Congress (MWC) 2019, em Barcelona. A ideia seria posicionar seu produto no nicho certo e já agradar aos consumidores com um atendimento diferenciado.
"Este é um dispositivo super premium. Queremos garantir que ele tenha um serviço e uma experiência de concierge — e que não seja exibido em todas as lojas. Você não vai ver em arquibancadas, queremos ter certeza de que é uma experiência muito pessoal. Cuidados intensivos vão acompanhá-lo”, disse Kate Beaumont, diretora de produto, serviços e estratégia comercial da Samsung.
Fonte: The Verge
Com isso, é bem possível que o Galaxy Fold só seja vendido em lojas luxuosas, a exemplo da Selfridges, em Londres. E como dá para notar na declaração, é possível que seja necessário um cuidado especial com o aparelho — até aqui, não dá para saber exatamente o quão durável pode ser um telefone dobrável e quais problemas de uso ainda não foram detectados.
Vale lembrar que vimos algo parecido com isso quando a Apple lançou o Apple Watch Edition a US$ 10 mil, com serviço de “concierge”. Os Galaxy Fold devem estar nas prateleiras escolhidas a dedo a partir de 26 de abril.
Executiva diz que produto vem para trazer um pouco mais de inovação
Perguntado sobre quais razões levaram à Samsung bater o martelo com relação ao design final do Galaxy Fold, Kate diz que a companhia levou várias opções em consideração — especialmente com relação à usabilidade e durabilidade. “Sentimos que colocar a tela para o lado de dentro seria melhor para proteger a tela. Temos a tecnologia para fazer uma dobra muito pequena. E se você a tem para o lado de fora, é preciso de uma quantidade de pesquisa e desenvolvimento diferente de dobrar em um ângulo muito menor.”
E por que lançar o Galaxy Fold neste momento? Segundo Kate, há uma convergência de fatores — como a realidade aumentada, as telas flexíveis e o 5G — que podem tirar um pouco do marasmo no setor e trazer mais inovação. “Acho que é um momento em que todo mundo está dizendo ‘ok, posso ver como é possível tirar proveito disso’”, comentou.
Fontes
Categorias