No último domingo, dia 20/01, a família Lyons passou por alguns momentos de terror em sua casa, na cidade de Orinda, Califórnia. Enquanto cuidavam de seus afazeres, eles começaram a ouvir uma mensagem de alerta, em alto som, avisando que a Coreia do Norte havia enviado três mísseis balísticos para o território americano, mais precisamente para as cidades de Los Angeles, Chicago e Ohio. Laura Lyons (imagem abaixo), seu esposo e seu filho de oito anos entraram em pânico.
O casal percebeu logo que o alerta vinha da câmera inteligente de segurança, a Nest Cam. Foram cinco minutos tentando digerir a informação e mais 30 minutos checando os noticiários em busca da confirmação do alerta, enquanto ligavam para o 911 e para a central de atendimento da Nest, que os informou que o alerta era falso, e que foi gerado por meio de algum acesso indevido feito ao dispositivo.
Laura Lyons disse que ficou irritada ao saber que sua câmera foi hackeada e que a empresa não a notificou. No entanto, um porta-voz da Nest informou que o sistema de segurança da empresa continua intacto e que a invasão ocorre somente em dispositivos cujo método de autenticação seja frágil. Ele ainda disse que, na maioria dos casos de invasão, a autenticação com verificação em dois fatores é suficiente para prover a segurança adequada e evitar esse tipo de incidente.
O Gizmodo disse que existem outros casos semelhantes a este, todos envolvendo a Nest Cam, mas que, em todos eles, a empresa aconselhou a habilitação da autenticação em dois fatores.
Dispositivos como câmeras de segurança se tornarão cada vez mais comuns e, portanto, serão cada vez mais visados por pessoas mal-intencionadas. Sendo assim, ativar camadas extras de proteção nunca serão atitudes dispensáveis.
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