A DJI, a maior fabricante de drones do mundo, afirma que deve ter prejuízos de até 1 bilhão de yuans (o que equivalente a US$ 150 milhões), devido uma fraude de funcionário. De acordo com o Bloomberg e outras fontes, a companhia demitiu pessoas que aparentemente superfaturavam os custos de várias peças para ganhar dinheiro ilicitamente.
O problema foi descoberto durante investigação interna, que foi levada então para as autoridades — e desde já vem sendo tratada como um dos maiores casos de corrupção no setor chinês de tecnologia. De acordo com o China Securities Journal, administrado pelo governo, mais de 40 empregados foram abordados.
O presidente Xi Jinping mantém uma política de lidar duramente com a corrupção e promete duras ações às empresas que não estiverem “na linha”. A DJI conta com um quadro com mais de 14 mil profissionais — com previsão de crescimento para este ano — e detém nada menos do que ¾ do mercado de drones, graças aos modelos da linha Mavic e sua boa qualidade de captação de imagens.
DJI comenta oficialmente o caso
A companhia chinesa emitiu um comunicado oficial sobre o caso ao Engadget. “A DJI mantém nossos funcionários sob rigorosos padrões éticos e leva muito a sério qualquer violação do nosso código de conduta”, diz a nota. “A DJI agiu rapidamente para resolver esse problema, demitiu vários funcionários que violaram as políticas da empresa e contatou autoridades policiais. Continuamos a examinar a situação e estamos cooperando plenamente com a investigação.”
“Essas ações não representam a DJI, nossa cultura ou nossos 14 mil funcionários, que trabalham arduamente todos os dias para atender aos clientes e desenvolver tecnologias de ponta. Estamos tomando medidas para fortalecer os controles internos e estabelecemos novos canais para que os funcionários enviem relatórios confidenciais e anônimos relacionados a quaisquer violações das políticas de conduta no local de trabalho da empresa.”