Através de um fórum taiwanês, o site ExtremeTech reportou um possível Core i9 de dez núcleos que a Intel poderia lançar, ainda sob o processo de fabricação de 14 nanômetros. Isso aumentaria a família de CPUs da 9ª geração dos Intel Core, que foram lançados em outubro de 2018.
Como o próprio weblog deixou claro, trata-se apenas de um rumor. Até porque, para a Intel desenvolver uma CPU com dez núcleos, talvez fosse necessário fazer uma alteração de topologia dentro do chip que o deixaria totalmente diferente dos outros processadores da 9ª geração. Além disso, nenhuma outra informação sobre a CPU foi abordada.
No time vermelho, temos a AMD se preparando para lançar sua 3ª geração de CPUs Ryzen em 2019, com arquitetura Zen 2. Não sabemos o que a empresa pretende realizar no quesito “número de cores/threads”, se a quantidade será mantida ou não, mas podemos imaginar que o Ryzen 3 vai receber um bom incremento de desempenho em IPC. Também é esperado que a arquitetura Zen 2 ofereça maior margem para overclocking, já que a Intel tem trazido processadores com frequências bem altas de fábrica.
Atualmente, Intel e AMD possuem modelos topo de linha para desktop com 8 cores/16 threads. Certo, tivemos uma nivelada aqui. Mas e daqui para a frente? Qual delas vai se sobressair? E qual estratégia será adotada? Subir o número de núcleos, aumentar a frequência, investir no single core?
O fato é que temos uma infinidade de softwares no mercado, e criar uma única CPU que vença testes de benchmarks em todos eles não é uma tarefa nada fácil. De acordo com a lei de Amdahl, há um limite rigoroso para quanto uma aplicação pode ganhar desempenho à medida que são adicionados threads de processamento. O gargalo, nesse caso, é inevitável. Em outras palavras, “nem só de núcleos/threads viverá o homem”.
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