A Apple confirmou ontem (12) que o MacBook Air, o Macbook Pro e o Mac mini de 2018, bem como o iMac Pro lançado em 2017, limitam os tipos de reparos que podem ser realizados por terceiros. Essa possibilidade já havia sido levantada no início de outubro, quando o site MacRumors teve aceso a documentos internos da empresa.
Agora, a companhia enviou um email ao site The Verge para confirmar essa limitação. Ela se dá graças ao chip de segurança T2, presente nos dispositivos citados e que provavelmente se tornará um padrão nos computadores da Maçã daqui em diante.
A peça serve como coprocessador e traz alguns recursos de segurança para as máquinas. Uma de suas funções é realizar uma verificação na primeira inicialização do computador após um reparo e, caso não tenha sido realizado o diagnóstico padrão da Apple, o conserto é considerado incompleto e a máquina fica inoperante.
MacBook Pro de 2018 é uma das máquinas com peças que não podem ser reparadas por terceiros. (Fonte: Apple)
Para Kyle Wiens, presidente do iFixit, publicação especializada em desmontar eletrônicos, o novo chip T2 é “uma guilhotina” que a Apple coloca sobre os seus clientes. Ele vê isso como “uma tentativa de ganhar mais participação de mercado de assistências independentes” ou então como “um alerta para manter a sua rede autorizada na linha”, mas alerta que não há como saber de fato a razão da Apple.
Oficialmente, a Apple não confirma quais tipos de reparos serão realizados exclusivamente por autorizadas. Contudo, o vazamento do início do mês passado indica os itens placa lógica, tela, Touch ID, teclado, bateria, trackpad e alto-falantes no MacBook Pro de 2018 e placa lógica e drives de armazenamento flash no iMac. É possível que o mesmo se aplique aos novos Mac mini e MacBook Air.
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