A Administração Federal de Aviação (FAA) resolveu liberar a presença de drones no espaço aéreo próximo aos aeroportos a partir de uma iniciativa chamada LAANC (Autorização de Baixa Altitude e Capacidade de Notificação, do inglês Low Altitude Authorization and Notification Capability).
Segundo a própria FAA, o objetivo é promover um acordo de colaboração entre a indústria de drones e a FAA, de forma que seja possível realizar o processamento em tempo real de de autorizações de espaço aéreo para operadores de drones Parte 107 em todo o país que voam em espaço aéreo controlado.
Entre as marcas que atenderam às requisições de segurança, técnicas e legais, está a DJI, mas também foram autorizadas as seguintes: Aeronyde, Airbus, AiRXOS, Altitude Angel, Converge, KittyHawk, UASidekic e Unifly. Já haviam recebido a autorização anteriormente as marcas AirMap, Harris Corp., Project Wing, Skyward e Thales Group.
Isso não significa, no entanto, que qualquer pessoa pode ativar seu drone e seguir voando dentro de um aeroporto. Existem regras, algumas áreas continuam fora dos limites e, antes de iniciar o voo, é preciso solicitar e receber a autorização da FAA.
Para o vice-presidente de Políticas e Assuntos Legais da DJI, Brendan Schulman, "o sistema LAANC é uma prova da liderança global da FAA na integração segura e eficiente de drones em seu espaço aéreo, incluindo em áreas que são próximas a aeroportos, usando uma solução tecnológica que reflete o desenvolvimento a largos passos da indústria de drones".
A nova regra inclui cerca de 300 áreas de tráfego aéreo e aproximadamente 500 aeroportos. O programa que havia começado em abril agora abrange todas as áreas dos Estados Unidos e novas marcas podem ser inclusas nos próximos meses.
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