A polícia australiana prendeu uma mulher na cidade de Adelaide nesta semana acusando-a de ter cometido homicídio contra sua sogra de 57 anos em setembro de 2016. A vítima foi encontrada usando um Apple Watch e, agora, está utilizando os dados de batimentos cardíacos registrados pelo relógio com evidência do crime.
A suspeita disse à polícia que tinha sido amarrada e amordaçada dentro de casa quando vários homens teriam invadido a residência. Enquanto ela teria ficado presa em um cômodo, a vítima estaria discutindo com os agressores na lavanderia, tendo posteriormente tirado a vida da mulher.
Os dados do Apple Watch, contudo, contam uma história diferente. Eles apontam que às 18h38, houve um aumento repentino nos batimentos cardíacos da vítima e, às 18h45, a pessoa teria morrido. Na versão da acusada, a vítima teria ficado discutindo com os agressores por cerca de 20 minutos, e a ligação para a polícia só aconteceu por volta das 22h. Ou seja, existe uma clara discrepância de horários. As informações são bastante conclusivas, segundo a polícia, e espera-se que justiça considere os dados do relógio no julgamento.
Não é a primeira vez que casos de polícia podem ser resolvidos com rastreadores de atividades físicas
Vale destacar, contudo, que esta não é a primeira vez que casos de polícia podem ser resolvidos com rastreadores de atividades físicas. No ano passado, um norte-americano foi acusado de matar sua esposa após a polícia investigar os dados da Fitbit da vítima. Já em 2018, um homem na Alemanha foi acusado de homicídio após uma investigação no Apple Health em seu iPhone.
Categorias