Quem acompanha o TecMundo sabe há algum tempo que a Marinha norte-americana está trabalhando em uma poderosíssima railgun – as famosas “armas eletromagnéticas”. Há anos em desenvolvimento, a tecnologia chegou a ser demonstrada meses atrás em todo o seu potencial destrutivo, mas pode não ir além disso.
O motivo para que essa ideia seja jogada no lixo mesmo depois de uma década de desenvolvimento? Aparentemente porque o Escritório de Capacidades Estratégicas (SCO), o responsável por trazer essas novas tecnologias de armamento para o campo de batalha, está mais interessado nas “balas” usadas pela railgun do que no canhão em si.
Segundo o site Task & Purpose, a tecnologia do Hyper Velocity Projectile (HPV), como é chamada, ganhou o interesse do SCO por poder ser usada em armas convencionais de pólvora. Prova disso, inclusive, veio com uma mudança de foco no investimento do escritório, que preferiu dar prioridade ao desenvolvimento do projétil no lugar da railgun.
Se isso quer dizer que essa arma está morta? Não necessariamente, mas as apostas são de que essa perda de entusiasmo possa resultar em um abandono nos testes necessários para que o canhão possa ser instalado nas embarcações de guerra da Marinha – e um prejuízo de US$ 500 milhões investidos no desenvolvimento dessa tecnologia. Resta agora esperar para ver se a railgun terá uma nova chance, eventualmente.
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