O Nokia Bell Labs, setor de pesquisas industriais da empresa, lançou a quarta edição da competição anual Prêmio Nokia Bell Labs, que reconhece profissionais com ideias inovadoras nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Pesquisadores, cientistas e quem mais tiver conceitos iconoclastas podem enviar suas propostas até o dia 1º de maio. Serão distribuídos US$ 175 mil para os três primeiros lugares.
Para participar, é preciso se inscrever no primeiro estágio, com o envio de um texto de no máximo 250 palavras a respeito de tecnologias de informação e comunicações. As categorias relacionadas são: Aplicações Web, Serviços na Nuvem, Teoria da Informação, Teoria de Codificação, Ciências da Computação, Criptografia, Distribuição de Sistemas, Privacidade de Dados, Matemática de Redes, Esquemas Modulares, Sistemas ou Componentes Ópticos, Sistemas de Comunicação, Protocolo de Rede, Segurança, Arquitetura de Rede, Design de Radiofrequência, Sustentabilidade, Wireless, Tecnologias para Reparos na Rede, Software-Define Networking, Tecnologias de Virtualização, Análise em Tempo Real, Algoritmos de Busca, Redes Auto-Otimizáveis, Sistemas de Inferência.
Quem quiser pode atribuir outro conjunto. Para saber mais sobre as fases e regras, basta acessar o site.
Histórico de inovações
Desde a criação do prêmio, em 2014, já participaram aproximadamente mil candidatos. Os finalistas das edições anteriores vieram de países como Bélgica, Canadá, Alemanha, Coreia do Sul, Espanha, Suíça, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos. Entre as ideias vencedoras, estão soluções para a Internet das Coisas e simplificação de Big Data.
No ano passado, os vencedores criaram nova tecnologia arquitetural para dispositivos nano
No ano de estreia, Emmanuel Abe, professor-assistente em Princeton, propôs novos algoritmos e métodos de extração de informações aplicáveis de Big Data. Ele aplicou a teoria da informação para realizar computações práticas e rápidas, em escala massiva, em redes sociais e complexas, baseadas em gráficos.
Em 2015, Brandon Lucia, docente na Universidade Carnegie Mellon, apresentou aos desenvolvedores uma nova maneira de levar as comunicações e as aplicações sensoriais a ambientes com escassez energética. Diferente das máquinas ligadas a baterias, tais sistemas são tolerantes a interrupções e podem fazer computação intermitentemente e até mesmo vasculhar as imediações na busca de fontes.
O vencedor de 2015, Brando Lucia, professor no Carnegie Mellon University
Na temporada passada, uma equipe de doutorandos da Universidade Southern Califórnia formada por Sungwon Chung, Hooman Abediasl e Hossein Hashemi criou uma tecnologia ótica plasmônica de antenas em fase e em larga escala — uma novidade arquitetural para dispositivos nano. Isso viabilizou várias aplicações para transmissões de mensagens no espaço livre, diagnósticos biomédicos e detecção das condições geológicas e climáticas de baixo custo para carros autônomos.
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