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Como se o escândalo de espionagem de emails e mensagens de texto pelo governo dos Estados Unidos já não fosse grande o bastante, ele acaba de ganhar contornos ainda mais invasivos. Antes, acreditava-se que apenas indivíduos em contato com estrangeiros que faziam parte de uma lista de suspeitos também seriam vigiados. Agora, sabe-se que apenas uma menção sobre tais pessoas já é suficiente para colocar você também sob os radares da CIA.
Em um caso que está sendo tratado de forma jocosa pela imprensa americana como a evolução da velha piada sobre falar em bombas no interior de um aeroporto, até mesmo comunicações entre dois cidadãos americanos estão sendo monitoradas. E o pior de tudo, a prática é regulamentada pelo próprio governo, de acordo com normas de coleta de dados estabelecidas pela NSA, a Agência de Segurança Nacional.
O sistema funciona da seguinte maneira: as mensagens e emails são interceptadas pelos computadores do órgão e analisados por um software, em busca de palavras-chave. Caso a busca seja bem-sucedida, a comunicação é armazenada em um servidor e, mais tarde, analisada por um funcionário humano da NSA. Alguém, literalmente, lê seu email em busca de indicações de que você está auxiliando um possível terrorista.
Em teoria, os residentes nos Estados Unidos seriam os mais afetados pelas medidas. Mas existem diversos relatos de que a comunicação entre habitantes de outros países, inclusive o Brasil, também estaria sendo interceptada e verificada. “Tudo pela segurança nacional”.
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