Se depender de Robert Mueller, adeus privacidade nos EUA. (Fonte da imagem: Reprodução/Politico)
No início de maio, o FBI conversou com congressistas norte-americanos sobre uma possível legislação que tornasse possível gravar e acessar a qualquer momento conversas em redes sociais, serviços de email ou aplicativos de mensagens de texto ou voz – em resumo, colocar “escutas” em toda a rede.
Agora, o diretor do FBI, Robert Mueller, confirmou a investida do departamento em uma visita ao Senado, quando ele pressionou ainda mais os políticos para que um projeto de lei que cubra essas exigências seja aprovado sem que haja oposição.
De acordo com o Cnet, a ideia seria obter esses arquivos apenas depois de uma ordem judicial, mas só o fato de ter conversas gravadas já gera discussões sobre falta de privacidade na rede.
Caso proposto e aprovado, o projeto de lei serviria como emenda a um artigo já existente nos Estados Unidos, que regula a implantação de grampos em serviços de telefonia. As empresas responsáveis por aplicativos de comunicação, como Apple e Microsoft, ainda não se manifestaram oficialmente, mas elas são contra e já buscam meios de impedir a aplicação do pedido do FBI.
Fonte: Cnet
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