Nesta segunda-feira, 4 de maio, Carly Fiorina, ex-executiva-chefe da HP, anunciou que será pré-candidata para concorrer à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano. É a segunda vez que ela disputa um cargo eletivo: em 2010, perdeu uma vaga de senadora pelo estado da Califórnia.
Fiorina é uma das poucas mulheres do Partido Republicano, mais conservador, a se candidatar a uma vaga para presidente. "Acho que sou a melhor pessoa para o cargo porque eu realmente entendo como a economia funciona. Eu entendo o mundo e quem está nele", disse a seu favor.
O grande alvo da ex-executiva da HP é Hillary Clinton, que ainda não anunciou sua pré-candidatura pelo Partido Democrata, mas há fortes rumores de que será uma das concorrentes à Casa Branca. Fiorina disse que, embora tenha admiração pela ex-secretária de Estado dos EUA, disse que ela não é "confiável", se referindo ao episódio em que Hillary usava um email pessoal para conduzir suas tarefas no primeiro mandato da administração Obama.
Da iniciativa privada a um cargo público
Fiorina tem fortes adversários para se tornar candidata pelo Partido Republicano. Um dos favoritos para o posto é Jeb Bush, ex-governador da Flórida e irmão de George W. Bush. No entanto, analistas políticos ouvidos pelo CNN dizem que ela é uma comunicadora articulada e pode ter apelo para o eleitorado não afeito a um candidato "mainstream".
Seu maior problema é de arrecadação, já que está parada politicamente desde sua corrida ao Senado em 2010. No entanto, há quem diga que ela está anunciando sua candidatura apenas para ter publicidade para o livro que está lançado nesta terça-feira.
Para o bem ou para o mal, Carly é conhecida principalmente como a liderança da HP entre 1999 e 2005. Nesse período, conduziu uma problemática fusão com a Compaq no valor de US$ 19 bilhões, quando foram demitidas boa parte das 30 mil pessoas que sua gestão mandou embora. As dificuldades no tempo da HP renderam-lhe o título de pior CEO de todos os tempos por algumas publicações.
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