Pokémon GO está no ar no Brasil há menos de 24 horas, mas já é um fenômeno absoluto — nada além do esperado, já que o mesmo aconteceu em várias outras partes do mundo. Só que o game, desenvolvido pela Niantic em parceria com a The Pokémon Company e a Nintendo, está longe de ser tudo aquilo com que os fãs sonhavam.
O título mobile deixa de lado vários recursos dos jogos das gerações de portáteis e traz algumas funções que deixam vários treinadores da vida real confusos e irritados. A seguir, você confere algumas das sugestões da comunidade e o que poderia ser melhor para deixar Pokémon GO ainda mais viciante. Vale ressaltar que a Niantic tem realizado atualizações com frequência e várias das reclamações podem ser sanadas em breve.
1. Como se joga mesmo?
Você se lembra dos tutoriais do começo de cada jogo de Pokémon? Você é apresentado ao universo da franquia, escolhe o inicial, captura o primeiro monstro e recebe várias explicações sobre itens e tudo mais. O tutorial de Pokémon GO é bem curto e baseado quase puramente em texto, o que pode complicar a vida de quem não leu muito sobre o título antes de jogar. Dicas avançadas de como usar pokébolas ou evoluir a equipe, por exemplo, podem fazer com que muita gente saia perdendo.
2. Entrando na moda
Pokémon GO oferece uma personalização de personagem: é possível escolher entre menino ou menina e várias peças de roupa, além de mudar a cor de cabelo, o tom de pele e olhos. Só que as opções de vestuário são limitadas e a aparência é sempre a mesma, fazendo os treinadores serem quase todos iguais. Alterações de acordo com a habilidade do treinador (e medalhas ou ginásios conquistados) ou a partir de itens coletados ou comprados seriam muito bem-vindas.
3. Socializar mais
A ideia de Pokémon GO é que você saia na rua para capturar os monstrinhos e achar PokéStops, tendo um gostinho da vida real e até interagindo com outros treinadores. Mas a convivência com as pessoas para por aí: a não ser que você veja a tela dos seus amigos, não é possível ver quais pokémons cada usuário já capturou, se ele possui um ginário, quem completou mais a PokéDex e por aí vai. Além da diversão, isso criaria um nível de competitividade ainda maior no game.
4. Transferência de monstrinhos
Sabe aquele exército de Weedles e Zubats que você capturou? Dá para enviar pokémons para o professor Willow, ganhando os doces (Candy) específicos de cada personagem. Só que a transferência é um pouco lenta e feita de forma individual, o que pode irritar quem precisa mandar dezenas de bichos para o acadêmico — afinal, você está perdendo segundos preciosos que poderiam ser usados para aprimorar o time, chocar ovos e ganhar itens.
5. Muita gente trapaceando
Pouquíssimas horas depois do lançamento de Pokémon GO no Brasil, vários ginásios de cidades brasileiras já estavam ocupados por treinadores super bem equipados, com criaturas raras e extremamente poderosas. É possível que alguns desses usuários já tivessem jogado no exterior, mas vários simplesmente aproveitaram aplicativos que simulavam a localização do GPS e permitiam a jogatina no PC. Esse tipo de trapaça tira um pouco a graça da competição, mas felizmente é possível denunciar quem usou algum tipo de cheat pelo suporte do game.
6. Notificações
A ideia de Pokémon GO é que você não desgrude da tela do seu celular, mas isso pode ser incômodo e até perigoso em vários momentos. Uma boa saída para isso é um sistema de notificações por push, assim como as que você recebe de apps como TecMundo e TecMundo Games, por exemplo. E não precisa ser aviso sobre tudo, para não tirar a graça da experiência: alertas sobre quando um ovo chocou, por exemplo, seriam muito bem-vindos.
7. Batalhas de ginásios
Não são poucos os usuários reclamando do estilo das batalhas de ginásios. Além de a interface ser confusa, você pode perder a posição enquanto batalha dependendo da duração do combate. A reclamação de que batalhas entre jogadores estão ausentes também é válida, mas isso a desenvolvedora já confirmou que será implementado em breve.
8. Transparência da Niantic
A desenvolvedora Niantic tomou algumas decisões bem controversas nas últimas atualizações de Pokémon GO, incluindo a remoção das "pegadas" que mostravam a proximidade de criaturas e o Battery Saver no iOS (que foi devolvido após muitas reclamações). Ela ainda é pouco transparente ao falar sobre novidades e bugs, respondendo bem raramente acerca dos problemas de servidor ou dos pokémons lendários que "escaparam" para alguns usuários.
9. Itens
Veteranos dos games da saga sabem de cor quais são os principais itens da franquia Pokémon e a utilidade de cada um. Vários deles foram adaptados para o jogo mobile, mas ainda são poucos se comparados à infinidade de objetos e utilitários de cura ou otimização do seu time — e, se você for pensar, são mais alternativas para a desenvolvedora faturar com compras dentro do app. Outros tipos de pokébolas também seriam bem-vindas, como aquelas que servem para capturar mais facilmente certos tipos de criaturas.
10. Melhorar a economia de bateria
Esse aqui é o mais manjado de todos: mesmo usando os recursos de economia de energia, não dá para não carregar o celular uma ou até mais vezes por dia se você passa horas no Pokémon GO. A Niantic tenta sempre melhorar esse aspecto, mas entendemos que é difícil não consumir muita bateria usando GPS, dados móveis e a câmera do aparelho.
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