(Fonte da imagem: Reproduçãio/YouTube)
O mês de julho começou um tanto quanto turbulento para a Apple. Não apenas por conta dos diversos anúncios de peso feitos pela concorrência, mas por uma questão muito mais delicada e problemática: segurança. Isso porque Alexy Barodin, um hacker russo, conseguiu burlar o sistema de cobrança criado pela empresa e desenvolveu uma maneira de adquirir os itens vendidos dentro dos aplicativos — os chamados “itens in-apps” — sem ter de pagar um único centavo por eles.
É claro que a companhia não ia deixar barato e já deu início a uma série de tentativas para acabar com a farra daqueles que estão se aproveitando da falha para comprar melhorias para seus jogos favoritos, por exemplo. O problema é que nenhuma das medidas tomadas pela empresa está funcionando e as pessoas continuam tendo acesso à falcatrua.
A própria Apple, por meio da representante Natalia Harrison, falou ao site The Loop que já está ciente do problema, mas que ainda está investigando as causas da vulnerabilidade e maneiras de corrigir o problema. Além disso, ela declarou que esse tipo de ação coloca em xeque a imagem da companhia diante da comunidade de desenvolvedores, que estão perdendo dinheiro enquanto os usuários estão baixando conteúdo de seus aplicativos sem pagar por eles.
Para tentar minimizar a situação, a empresa já começou a se mover também fora da App Store, tentando desativar o servidor pelo qual o hack tem acesso às informações dos apps e remover o vídeo em que Barodin explica como burlar as regras. A companhia também entrou com um pedido junto ao PayPal para que as doações feitas ao hacker sejam bloqueadas.
No entanto, o russo já se adiantou e manteve seu servidor seguro, além de ter melhorado a maneira com que o hack funciona. Isso significa que a Apple ainda terá de esquentar a cabeça por mais um tempo até que o problema seja enfim resolvido — ou não.
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