Por mais que as tecnologias e serviços que nos fornecem meios legais de acessar conteúdos na internet seja cada vez maior, a pirataria não mostra sinais de que vai acabar tão cedo. Prova disso são os famosos serviços de torrent, que vêm crescendo absurdamente em número e se tornando uma das principais formas do público de adquirir conteúdo ilegal online.
Você já pensou, no entanto, sobre quais os países do mundo que mais acessam esse tipo de site? Uma pesquisa feita pelo grupo MUSO veio exatamente para responder isso, em um relatório que mostra as regiões com os maiores níveis de pirataria. O estudo consistiu em analisar o número total de usuários de internet em cada território e compará-lo ao número de pessoas usando sites de torrent no local, chegando a um valor percentual.
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Para a surpresa de muitos, o topo da lista é composto apenas por países europeus – não apenas na primeira posição, mas em todo o “Top 10”. Em primeiro lugar temos a Letônia, em que quase metade de seu povo acessa sites de download pirata; logo em seguida temos a Bulgária e a Lituânia, respectivamente na segunda e terceira posição, com quase 25% da população assídua de serviços de torrent.
Confira o ranking dos dez principais países logo abaixo:
- 1º lugar: Letônia (46,33%)
- 2º lugar: Bulgária (27,43%)
- 3º lugar: Lituânia (24,54%)
- 4º lugar: Croácia (22,70%)
- 5º lugar: Espanha (22,19%)
- 6º lugar: Grécia (21,87%)
- 7º lugar: Sérvia (21,31%)
- 8º lugar: Irlanda (19,84%)
- 9º lugar: Romênia (19,07%)
- 10º lugar: Suécia (18,38%)
Ficou surpreso em não ver o Brasil nessa lista? Pois é. Nosso país não ficou de fora do ranking, mas está em uma das posições mais baixas, em 36º lugar – pouco à frente do Chile, em 37º, e dos EUA, em 38º –, com apenas 5% da população usando serviços de torrent. Mas não se engane: quando falamos de locais com maior uso de software pirata, por exemplo, o povo tupiniquin disputa as primeiras posições, como pesquisas anteriores já mostraram.
Em meio a tudo isso, os locais que mais surpreendem são Vietnã, Alemanha e México, que ocupam as três últimas posições do Top 50 com menos de 2% das pessoas acessando esse tipo de serviços.
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