Estariam os tablets fadados à aniquilação? Fato é que o mercado dos aparelhos móveis passa por um período de mudanças radicais. Usuários têm exigido dispositivos com telas maiores – mas ainda assim portáteis – capazes de atender às suas diversas necessidades. E não falamos aqui de smartphones com display generoso nem mesmo de tablets tradicionais.
Os phablets (mobiles que contam com tela touchscreen entre cerca de 5 e 7 polegadas) já são moda e poderão ser os aparelhos móveis mais populares dentre todo este rico segmento de eletrônicos. É que os tablets estão em declínio: estes aparelhos não são mais vitais às tarefas cotidianas.
Telas cada vez maiores
O híbrido entre smartphone e tablet tem se destacado junto ao mercado de eletrônicos. E a perda de popularidades dos tablets tem sido notada desde 2012: nesse ano, este tipo de aparelho se constituía como 19% de todos os mobiles. Dados veiculados pela Localytics afirmam que somente 17% dos dispositivos da atualidade são tablets.
Isso não significa, porém, que tablets ou smartphones deixarão de existir dentro dos próximos anos – o anúncio e lançamento destes hardwares principalmente com sistemas Android e iOS é frequente. Mas o crescente aumento na adoção de telefones inteligentes face ao declínio do segmento de tablets abre portas para a solidificação dos phablets.
Como prova deste fenômeno, vale citar novamente outra estimativa. Desde 2010, as telas de várias linhas de dispositivos têm aumentado de tamanho. Os aparelhos pertencentes aos modelos e séries iPhone, Samsung Galaxy S e Samsung Galaxy Note são alguns do portáteis que exemplificam a tendência de se produzir displays que ficam entre as 5 e 7 polegadas.
Popularização de apps
Mas o que pode motivar a popularização de phablets frente a smartphones e tablets? Carregar um aparelho que não cabe nos bolsos ou espremer os olhos para enxergar o que se quer ver são algumas das razões que fazem o consumidor passar a considerar plataformas alternativas.
Novamente de acordo com informações da Localytics, o uso de aplicativos em dispositivos com telas maiores é maior quando comparado a celulares de displays modestos. O tempo de uso de extensões em mobiles com telas grandes apresenta um aumento de 34% nesta relação.
Phablets com ao menos 5 polegadas agradam a usuários que buscam aprimorar suas experiências com apps de música, jogos, fotografia, esportes, livros, notícias, entretenimento, redes sociais e também aqueles ligados a saúde e malhação.
O futuro
Em 2017, cerca de 70% do mercado mundial deverá estar impregnado pela presença de smartphones – hoje, e a cada minuto, em torno de 48 mil aplicativos são baixados por aparelhos móveis. Então o que dizer sobre a produção de celulares com telas cada vez maiores? O lançamento dos novos iPhones pode ser usado como base a especulações.
O iPhone 6 e o iPhone 6 Plus têm telas 17,5% e 37,5% maiores que a de seus predecessores, respectivamente. E a aceitação dos mobiles tem se mostrado notável se levado em consideração o período pós-lançamento equivalente ao do iPhone 5S, em 2013.
É possível notar ainda através da crescente popularização de aplicativos a redefinição das diretrizes de desenvolvimento; ferramentas cada vez mais adequadas ao uso em displays com 5 polegadas ou mais têm sido criadas e reformuladas por programadores.
A comunicação entre plataformas diferentes é também outra das marcas do segmento de eletrônicos portáteis da atualidade. Qual dos mobiles irá imperar dentro dos próximos anos? Você prefere utilizar como principal aparelho um smartphone, tablet ou phablet?
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