O ConsumerLab, setor da Ericsson que há 20 anos estuda o comportamento dos usuários, lançou o relatório “A Vida Conectada”, que demonstra que os “cidadãos da rede” estão na vanguarda de um estilo de vida mais online, que já é adotado por 80% dos consumidores brasileiros. Brasil é um dos três países com a maior proporção de usuários mais conectados (28%), atrás apenas do Chile e da Coreia do Sul.
Para a vice-presidente de Marketing & Comunicação da Ericsson na América Latina Márcia Goraieb, o uso crescente da internet é motivado pela transformação da Sociedade Conectada. “O estilo de vida digital é inclusivo, pois cada usuário se beneficia à medida que mais pessoas se conectam à internet e compartilham informações e experiências”, explica ela.
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Em contraponto, o Brasil também é um dos países com o maior número de consumidores offline (22%). Ainda assim, grande parte deles deseja se conectar socialmente.
Dois grupos em estudo
A pesquisa compara dois tipos de consumidores com comportamentos opostos. Um grupo é formado pelas pessoas que têm três dispositivos conectados, acessam a internet por pelo menos uma hora por dia e utilizam aproximadamente sete serviços digitais diariamente. Já o outro grupo é o dos consumidores não conectados, que têm, em média, apenas um dispositivo e usam a internet, no máximo, uma vez por semana.
Embora o estilo de vida conectado englobe diversos níveis de uso, os principais influenciadores dessa tendência são os participantes do primeiro grupo, que representam 17% dos mais de 45 mil usuários participantes da pesquisa. Segundo a amostra global do estudo, 65% dos usuários adotaram alguns aspectos desse estilo de vida e os não-conectados representam 18% de todos os entrevistados.
A internet e seu poder de mudança
Para os usuários mais conectados, a tecnologia tem o poder de promover mudanças positivas em diversos setores, mas ainda há algumas barreiras. No Brasil, 59% dos participantes acreditam que a conectividade auxilia na democratização da educação. Porém, 38% admitem que a falta de segurança e privacidade online é um grande risco.
O estudo foi realizado com base em 45.290 entrevistas online e presenciais com usuários de 15 a 69 anos, representando um total de 1,2 bilhão de pessoas distribuídas em 24 países: Brasil, Angola, Canadá, Chile, China, Colômbia, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Costa do Marfim, Jamaica, Japão, Quênia, Líbano, Noruega, Polônia, Rússia, Coréia do Sul, Suécia, Tailândia, Reino Unido e Estados Unidos.
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