Os preservativos masculinos, também conhecidos apenas como camisinhas, talvez sejam o método contraceptivo mais conhecido em todo o mundo. No entanto, apesar de prevenir a gravidez indesejada e uma série de doenças sexualmente transmissíveis, nem todo mundo é a favor desse produto, alegando que ele diminui o prazer do sexo.
Com o objetivo de resolver esse problema, uma equipe de estudiosos da Universidade de Wollongong está trabalhando na concepção dos preservativos do futuro. De acordo com o que foi explicado por eles, essas camisinhas vão ser feitas com hidrogel, de modo que ela proporcione mais prazer aos envolvidos no ato sexual.
Protegendo de maneira mais satisfatória
Isso acontece pelo simples fato de que, em uma explicação breve, o hidrogel é composto predominantemente de água com algumas moléculas de polímeros. Com isso, esse material tem uma rigidez bastante semelhante com a da pele humana — algo que interfere menos no atrito e evita que você e outras pessoas considerem as camisinhas ruins.
Sendo assim, a equipe liderada pelo Doutor Robert Gorkin espera que as pessoas sintam apenas a necessidade de utilizar os preservativos e passem a realmente querer utilizá-los. No entanto, o foco desse novo produto vai estar em locais com grande incidência de DSTs, como é o caso da África subsaariana e também do sudoeste da Ásia.
Um bom dinheiro nessa jogada...
No momento, os responsáveis pelo projeto ainda estão identificando uma composição de hidrogel que se encaixe nas necessidades da concepção de um preservativo. Quando isso acontecer, a próxima fase é a de testar a resistência dessa camisinha, assim como a sua permeabilidade e outras propriedades destes gêneros.
Além de tudo isso, vale a pena mencionar que essa pesquisa está sendo financiada pela Fundação Bill & Melinda Gates, já que a organização está oferecendo garantias para quem criar a próxima geração de preservativos. Caso o pessoal de Wollongong seja bem sucedido, eles devem receber US$ 1 milhão como prêmio (cerca de R$ 2,3 milhões).
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