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A pesquisa “Amor, Relacionamentos e Tecnologia” realizada pela McAfee mostra que as plataformas mobile são as favoritas do público adulto quando o assunto é compartilhar conteúdos íntimos. Para chegar a essa conclusão, a empresa analisou as respostas de 500 consumidores que armazenam alguma espécie de material do tipo — sejam eles relacionados a parceiros atuais ou anteriores.
Entre os conteúdos destacados na amostra colhida pela companhia estão textos sugestivos, fotos em que pessoas nuas aparecem, vídeos sugestivos e senhas. O intuito foi identificar a presença de elementos que podem incentivar a prática do “cyberstalking”, que consiste no uso de ferramentas tecnológicas com o objetivo de perseguir ou assediar uma pessoa, algo que pode resultar na exposição e no vazamento de conteúdos privados.
Segundo a McAfee, 98% dos entrevistados usam smartphones para tirar fotos, enquanto 86% fazem a mesma atividade com tablets. Desses, 62% usam os aparelhos para receber materiais considerados íntimos na forma de vídeos, fotografias, emails e mensagens de texto.
Medidas de segurança
A pesquisa revela que 82% das pessoas consultadas protegem seus aparelhos com padrões de acesso ou com senhas — desses, 43% compartilham tais informações com parceiros e 49% costumam usar a mesma solução de proteção em múltiplos dispositivos. “Com todas as histórias que ouvimos sobre fotos íntimas sendo vazadas, é difícil acreditar que as pessoas ainda estão compartilhando suas senhas”, afirma Gary Davis, vice-presidente de negócios de consumo da McAfee.
“Ultimamente, eles estão aumentando os riscos de essas fotos se tornarem públicas e, possivelmente, comprometerem sua identidade e reputação”, complementa Davis. “Os consumidores devem tomar precauções e usar a segurança móvel para garantir que dados pessoais se mantenham privados”, aconselha o executivo.
A empresa aconselha que consumidores não partilhem senhas com nenhuma pessoa e que evitem usar combinações consideradas fracas, como datas de aniversário, números sequenciais ou dígitos repetidos. A companhia afirma que a melhor opção nesse sentido é usar combinações de seis números diferentes ou palavras transformadas em dígitos com auxílio do teclado do celular ou tablet.
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