(Fonte da imagem: Harris Interactive)
Uma pesquisa realizada pela Harris Interactive mostra que, entre os consumidores dos Estados Unidos, a Apple é a empresa que possui a melhor reputação. Esse é o melhor resultado alcançado pela companhia em todas as edições do estudo, que já está em sua décima terceira edição.
Em 2011, a organização da Maçã havia atingido a quarta colocação do ranking, então liderado pela Google. Entre os motivos para a ascensão, está o desempenho em quatro de seis áreas consideradas essenciais: performance financeira, produtos e serviços, visão e liderança e qualidade do ambiente de trabalho.
A Whole Foods conquistou a preferência quando o assunto é responsabilidade social, enquanto a Amazon.com foi considerada a empresa com o maior apelo sentimental. O Quociente de Reputação (QR) da Apple foi de 85.62, enquanto o da Google, a segunda colocada, foi de 82.82.
Entre os demais nomes que lideram a lista estão a Coca-Cola, Kraft, Walt Disney, Johnson & Johnson, Microsoft e UPS. A trajetória da empresa de Tim Cook contrasta bastante com a da HP, que em 2000 estava em terceiro lugar da pesquisa e agora aparece na trigésima segunda posição.
História de sucesso
Nas primeiras edições da pesquisa, a Apple sequer figurava entre as 10 companhias mais confiáveis. Em 2001, por exemplo, aparecia somente na quadragésima posição. Desde então, a organização tem crescido a cada ano no quesito reputação — reflexo de produtos de sucesso como o iPod, que ajudaram a fortalecer o caixa da companhia.
(Fonte da imagem: Harris Interactive)
Em entrevista ao CNET, Robert Fronk, vice-presidente executivo da Harris Interactive, afirmou que a empresa se beneficia do fato de fabricar tanto hardware quanto software. Porém, ele lembra que nem todos os seus aspectos são vistos como positivos pelos consumidores, citando como exemplo o envolvimento com a Foxconn.
Uma ausência relevante nos resultados foi o Facebook, maior rede social do planeta. “No momento, eles não possuem conexões com os consumidores. Eles são considerados uma ferramenta para realizar outros objetivos”, explica Fronk. “Também falta a eles apelo emocional. Eles são fortes em desempenho financeiro, mas são pouco eficientes em áreas que formam uma reputação mais sólida”, completa.
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