Mozart não faz milagres e não deixa ninguém mais inteligente. (Fonte da imagem: Wikimedia Commons)
Você já deve ter lido em diversos lugares que ouvir música clássica acalma e torna as pessoas mais inteligentes. Essa tese surgiu nos anos 50, quando o pesquisador Albert Tomatis conseguiu fazer com que um grupo aumentasse em 8 pontos o seu QI apenas ouvindo música clássica.
Entretanto, o pesquisador Frances Rauscher, envolvido em um estudo da década de 90 que, supostamente, comprovava essa premissa, afirmou em entrevista que jamais disse isso. Segundo ele, não há base científica alguma para definir se a música clássica deixa alguém mais inteligente ou não.
Rauscher destaca que não há nenhuma relação direta entre a inteligência e o ato de ouvir música, mas sim com o fato de alguém estudar música ou aprender a tocar um instrumento, fatores que aumentariam a capacidade de concentração e a coordenação motora.
Assim como a música clássica não deixa ninguém mais inteligente, ouvir outros estilos musicais também não diminui em nada o QI de uma pessoa, já que não há relação direta de uma coisa com outra. Ou seja, se você ouve rock, MPB, sertanejo ou funk, você não ficará mais inteligente (e nem mais burro) do que ninguém por conta do seu estilo musical preferido.
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