(Fonte da imagem: Divulgação Singularity Hub)
Pesquisadores da Universidade de Tatu, na Estônia, publicaram resultados curiosos sobre um estudo dos efeitos de uma terapia conhecida como TMS, a estimulação magnética através do crânio. O processo utiliza pulsos eletromagnéticos no córtex pré-frontal dorsolateral (DLPFC) para influenciar o cérebro.
Foi pedido às pessoas que passaram pela experiência para dizerem a cor de um objeto que aparecia na tela de um computador, mas com a instrução de dizer ou não a verdade da maneira que quisessem. Quando a porção esquerda do córtex era estimulada pelas bobinas, o entrevistado tinha um pouco mais de tendências a mentir, sendo que o oposto ocorria com as bobinas posicionadas do lado direito.
As cientistas Talis Bachmann e Inga Karton, chefes da pesquisa, publicaram os resultados no diário da universidade, defendendo que o TMS poderia ser mais uma ferramenta de análise cerebral em situações em que há a necessidade de combater a mentira.
Mesmo assim, Talis e Inga alertam que os primeiros resultados são poucos significativos, sendo que apenas 16 pessoas passaram pela experiência e nenhuma delas perdeu completamente sua capacidade de mentir.