(Fonte da imagem: Science Daily)
A velocidade dos eletrônicos está para dar um salto com a chegada do grafeno, um material bidimensional que pode aposentar o silício em um futuro próximo. Agora, após quase dez anos desde seu descobrimento, seus criadores anunciaram novas pesquisas que prometem acelerar o desenvolvimento da tecnologia no jornal Nature Physics.
O que começou como um experimento simples evoluiu para se tornar um enorme avanço científico (digno do prêmio Nobel de física em 2010), quando os professores Novoselov e Geim, das universidades de Manchester, Madri e Moscou, usaram uma fita adesiva comum para descascar camadas de um pedaço de grafite. Hoje, o grafeno já está sendo usado por institutos e universidades para a criação de peças eletrônicas supervelozes .
Apesar das possibilidades de uso na tecnologia para o material em seu estágio de desenvolvimento atual, Novoselov afirma que uma maior compreensão do material e suas propriedades elétricas vai nos colocar ainda mais perto de criar eletrônicos de grafeno.
Mas o que é o grafeno?
O grafeno é um cristal formado por vários átomos de carbono em uma malha hexagonal, dispostos numa única camada, o que o torna desprovido de espessura. Ele possui várias capacidades únicas, como uma altíssima condutividade térmica e elétrica, além de grande força mecânica.
Sua maior diferença, porém, é seu comportamento completamente diferente de outros metais, se parecendo muito mais com partículas como o fóton, o que, junto de suas outras características, lhe garantiram o apelido de “CERN numa mesa”, em referência ao LHC. Se quiser saber mais sobre o assunto, clique aqui.