Engenheiros têxteis da Universidade da Filadélfia, nos Estados Unidos, anunciaram recentemente o desenvolvimento de trajes esportivos especiais para os atletas norte-americanos de remo e vela que competirão nas Olimpíadas do Rio de Janeiro deste ano.
As roupas serão leves, sem costura, e terão uma película germicida que visa proteger os esportistas das águas poluídas do Rio. Segundo o site ars technica, as águas do Rio de Janeiro estão contaminadas com esgoto não tratado, poluição geral, bactérias resistentes a antibióticos, lixo flutuante e uma carga viral 1,7 milhões de vezes acima do nível considerado seguro.
Para proteger os competidores, as roupas terão duas camadas: uma que repele completamente a água, evitando o contato com a pele, e outra que possui uma superfície química capaz de aniquilar diversos tipos de micróbios. Infelizmente, o traje não cobre completamente o corpo, e os cientistas ainda precisam lidar com as partículas de água que podem ser ingeridas através da respiração.
Análises de especialistas apontam que os níveis de poluição na Baía de Guanabara, na Lagoa Rodrigo de Freitas e nas águas próximas estão muito altos e não são considerados seguros. No ano passado, o velejador alemão Erik Heil participou de um evento de testes no Rio e acabou infectado por uma bactéria comedora de carne que se alojou em sua perna. O percentual de esportistas que adoeceu após o evento também foi alto: 6,7%.
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