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Bem mais finos do que os displays LCD convencionais, os painéis OLED estão se tornando cada vez mais comuns em smartphones, tablets, notebooks e outros aparelhos eletrônicos que utilizamos diariamente. Contudo, o elevado custo para sua fabricação e o alto consumo de bateria são os principais entraves para que a tecnologia se estabilize de vez especialmente no mercado de gadgets móveis.
Contudo, pesquisadores da Universidade de Bonn (na Alemanha) podem estar prestes a alterar esse cenário. Através de um extenso relatório publicado na última quinta-feira (7) na Wiley Online Library, os cientistas explicam que apenas 25% da eletricidade direcionada ao display OLED é efetivamente transformada em luminosidade. Isto acontece porque o funcionamento dos painéis consiste em cargas positivas e negativas se colidindo para criar luz em moléculas orgânicas.
Contudo, tais cargas também possuem um momento magnético o qual os pesquisadoras apelidaram de “spin”, que induz a uma repulsão compensatória da atração entre as cargas positivas e negativas. Isso faz com que a energia elétrica se perca, criando calor em vez de luminosidade; motivo o qual apenas 25% da eletricidade direcionada ao display é efetivamente usada para manter a tela funcionando.
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Criando telas mais eficazes
A experiência dos pesquisadores consistiu em utilizar novas moléculas capazes de reter as cargas elétricas por mais tempo do que o convencional, fazendo com que o “spin” seja anulado (algo que ocorre naturalmente com o passar do tempo) e a colisão ocorra eventualmente. Na teoria, isso faria com que que 100% da eletricidade passe a ser realmente utilizada pelo display, tornando o consumo de baterias ainda mais eficiente.
Vale observar que, apesar de tudo, o estudo ainda está em fase bastante prematura e não é certo que as manufaturadoras se disponham a abraçar a ideia. Caso isto ocorra, é bem provável que tenhamos celulares e tablets mais baratos – e com maior autonomia de energia – em um futuro breve.
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