Na última quinta-feira (11), a Oculus realizou um evento especial pré-E3 2015 para apresentar a versão final do Oculus Rift, que começará a ser comercializada em algum momento no primeiro trimestre de 2016.
Além de mostrar o novo design do dispositivo de realidade virtual, a empresa anunciou cinco novos títulos que devem estar disponíveis junto com o lançamento dos óculos. São eles: Damaged Core, VR Sports Challenge, Esper, AirMech VR e Lucky’s Tale.
Além disso, foram veiculados trailers de dois jogos com suporte para o Oculus Rift anunciados anteriormente, o Chronos e o Edge of Nowhere. Algo que causou estranheza no público gamer foi o fato de vários desses games serem em terceira pessoa, quando a “lógica” para títulos voltados aos óculos de realidade virtual sugeria que o conteúdo mais adequado seria com perspectiva em primeira pessoa.
O site Polygon publicou recentemente uma matéria com as palavras de alguns dos desenvolvedores desses títulos para explicar os motivos da criação de jogos em terceira pessoa para o Rift. Uma das explicações seria o amplo know-how das empresas nessa categoria, explicou Ted Price, CEO da Insomniac Games, produtora de Edge of Nowhere.
“Nós temos feito games em terceira pessoa há muito tempo. Nós definitivamente desenvolvemos uma expertise nessa área, principalmente quando se trata de câmera e controles. [A perspectiva] em terceira pessoa na realidade virtual apresenta desafios, mas eu acredito que todo gênero também o faça. Todos nós estamos aprendendo o que funciona e o que não funciona em vários paradigmas diferentes”, comentou Price.
James Stevenson, líder de comunidade da Insomniac, completou dizendo que a “realidade virtual oferece a você uma sensação de presença. Não importa se é em primeira ou terceira pessoa, essa percepção de presença é o centro da experiência. Você pode jogar um game em terceira pessoa e ainda assim continuar tendo essa sensação de fazer parte daquele mundo”.
Via Baixaki Jogos
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