Demo de Como Treinar Seu Dragão 2 para Oculus Rift faz seu cabelo esvoaçar

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Imagem: Polygon

A New York Comic Con 2014 (NYCC), uma das grandes feiras de quadrinhos e cultura pop dos Estados Unidos, é o paraíso para qualquer fã do mundo geek. Este ano, porém, havia um estande com mais do que revistas, colecionáveis ou palestras. Na área reservada para o estúdio de animação da DreamWorks, a empresa preparou uma experiência única para o público: a chance de pilotar o simpático Banguela – de Como Treinar Seu Dragão 2 – através do uso do Oculus Rift.

O estande da empresa na NYCC disponibilizava quatro estações para que os fãs pudessem curtir a demo. Em cada uma delas, um tipo de manche dava controle sobre a movimentação do dragão e o local para se sentar foi desenvolvido especialmente de forma a passar a sensação que o usuário está realmente nas costas do animal fantástico – em uma posição meio sentado, meio agachado.

Estratégias de imersão e estabilidade

Em um trajeto de cerca de um minuto e meio, você encarna o personagem Soluço e voa com seu amigo Banguela por cima do mar que rodeia a ilha viking de Berk. É possível encontrar e desviar de outros répteis alados e manobrar por entre formações rochosas que emergem das águas no local. Ainda que a demo não oferecesse manobras mais radicais, como piruetas e mergulhos intensos, a viagem se mostrava com um sonho realizado para quem chegou a experimentar uma sessão dela.

Não bastasse a utilização do Oculus Rift para te fazer entrar no mundo do filme, a estação de testes ainda emprega um motor na parte de baixo do banco, fazendo com que uma vibração possa ser sentida durante o passeio. Além disso, um ventilador apontado para o rosto do passageiro causa uma imersão ainda maior, usando inclusive aletas verticais que direcionam o vento conforme o movimento que estiver sendo feito no mundo virtual.

Todas essas adições, apesar de serem bem legais para um amplificar o efeito de estar voando pelos céus, também servem para diminuir a sensação de enjoo causada por outras produções do tipo. Ashwin Nagavelli, do setor de Garantia de Qualidade da DreamLab, explica que a fonte das vertigens em experiências com óculos de realidade virtual é a desconexão no cérebro entre o que é visto e o que o corpo sente. Quando o usuário recebe um retorno físico do voo, as coisas seguem de forma mais tranquila.

Ao infinito e além!

Foram necessários por volta de cinco meses de desenvolvimento para criar a demo disponibilizada durante a NYCC, que utiliza de nuvens realistas e modelos de personagens usados no próprio longa-metragem. Infelizmente, a versão da feira não ficará disponível abertamente ao público.

Porém, a empresa planeja outra incursão no mundo da realidade virtual com a produção de outra demo, desta vez para o trailer do filme Pinguins de Madagascar, que deve chegar aos cinemas brasileiros no começo de 2015. Essa nova produção será elaborada para rodar no esperado Samsung Gear VR. E aí, alguém empolgado ou alguém muito empolgado para testar esse tipo de experiência por aqui?

Fontes

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