A aquisição milionária da Oculus VR por Mark Zuckerberg não foi em vão. Os US$ 2 bilhões de dólares gastos pelo criador do Facebook buscam ter um acessório que, a longo prazo, seja palpável, chamativo e ao mesmo tempo arrojado. Dado o potencial do Oculus Rift, é natural que o acessório seja pensado não somente aos games, mas também a outras mídias. E o ligeiro Zuckerberg já está atrás disso.
Quatro fontes citadas pelo veículo The Information apuraram que o Facebook estaria em conversas com executivos de grandes estúdios cinematográficos, incluindo Disney, Fox, Warner Bros., Paramount, NBCUniversal e Sony Pictures, entre outros, bem como diretores e cineastas. Tudo isso para trazer conteúdos especificamente voltados aos óculos de realidade virtual.
O objetivo principal, reportam as fontes, é assegurar que o dispositivo “não fique limitado ao mercado de games” e atinja “uma indústria de entretenimento maior”. O cinema é uma das principais vertentes dessa indústria. A ideia é convencer cineastas de renome e grandes companhias de filmes a desenvolver conteúdo que complementaria a experiência com o Oculus Rift.
Nos bastidores, circula a informação de que até mesmo filmes lançados diretamente no dispositivo são considerados, mas há um pequeno entrave aí: o uso contínuo dos óculos pode não ser exatamente confortável.
Ainda não há nada confirmado, e possivelmente o Facebook não fechou negócio com algum estúdio, mas o fato é que a empresa definitivamente busca expandir as mídias do Oculus Rift e quer justificar a aquisição de US$ 2 bilhões explorando todo o potencial que o dispositivo pode ter.
Fontes