A tecnologia atual e a anatomia do corpo humano podem até ser grandes obstáculos que nos impedem de voar pelos céus como se fôssemos pássaros, mas uma equipe da Universidade de Artes de Zurique está bem perto de pelo menos nos permitir ter essa sensação. Eles desenvolveram uma máquina chamada Birdly, um mecanismo que une o Oculus Rift a um aparato que cria vários estímulos sensoriais para que você realmente se sinta como uma ave.
Além das impressões visuais e auditivas normalmente fornecidas pelos aparelhos de realidade virtual, o Birdly também estimula seus sentidos de tato e olfato. Durante a simulação, você é preso a um estranho suporte que detecta seus movimentos ao bater suas “asas” e os transporta para dentro do mundo digital que é transmitido pelo Rift.
Conforme sua velocidade dentro da simulação aumenta, um ventilador montado em frente ao seu rosto lança vento mais rapidamente na sua direção. Além disso, cada tipo de área sobre a qual você voar fará o aparelho emitir um cheiro correspondente – tudo para aumentar ainda mais a sensação de imersão dos usuários.
Um estranho novo mundo
A ideia por trás do Birdly certamente é bastante complexa, mas não é a primeira a usar suporte físico para ampliar a realidade virtual. Um bom exemplo é a Haptic Turk, uma plataforma móvel que transforma um grupo de pessoas em parte dos controles dos jogos para Rift. Enquanto o jogador com os óculos curte o voo de asa delta, os demais o levantam, tombam e empurram de acordo com instruções que aparecem na tela projetada.
As novidades certamente são tentativas impressionantes de criação de experiências de realidade virtual totalmente imersivas. No entanto, elas deixam óbvio o quão desconfortável o processo todo ainda parece ser, já que ambos os casos parecem perfeitamente capazes de causar náuseas – para não falar de exaustão física. Além disso, temos que admitir que ver alguém jogando dessa forma ainda é algo bastante esquisito, ainda que pareça divertido.
Categorias