A NVIDIA realizou na manhã de hoje (17) a conferência da abertura da GTC 2015, evento que acontece nesta semana na cidade de San Jose, na Califórnia. Entre as novidades, o CEO da empresa, Jen-Hsun Huang, falou sobre a arquitetura Pascal, que deve estar presente na próxima geração de GPUs, prevista para chegar ao mercado em 2016.
A novidade terá papel fundamental em aplicações de deep learning, área da computação que permite que máquinas possam “aprender” comportamentos autônomos a partir de treinamento. Segundo o executivo, as GPUs com arquitetura Pascal trazem novos aspectos importantes para o segmento.
Serão 32 GB de memória (2,7 vezes mais do que a capacidade atual da Titan X, lançada oficialmente hoje). Além disso, com memória 3D, será possível perceber uma melhoria de até 5 vezes em aplicações de deep learning. Por fim, a próxima geração contará com suporte ao NVLink, tecnologia da empresa que conecta duas ou mais GPUs em altas velocidades, proporcionando desempenhos de processamento até 10 vezes superiores em deep learning.
Galeria 1
Memória 3D
A banda de memória limita a velocidade na qual os dados processados são levados até a GPU. A introdução das memórias em 3D um aumento de três vezes na largura de banda e três vezes na capacidade de frame buffer em relação às GPUs Maxwell. O resultado disso é uma troca de dados mais rápida aliada a um menor consumo energético.
NVLink
A adição da tecnologia NVLink na arquitetura Pascal permitirá que GPUs e CPUs “conversem” dados de cinco a doze vezes mais rápido do que o que acontece no padrão atual, o PCI-Express.
Arquitetura Pascal: pontos-chave
- Primeira GPU NVIDIA com memória 3D e NVLink
- 32 GB de memória
- 3x mais banda de memória do que a Maxwell
- 2x mais performance por watt do que a Maxwell
- Novo recurso: mixed-precision ("precisão mista") - permite combinar duas instruções de FP16 para rodar no mesmo ciclo num único CUDA Core
- 4x mais precisão mista do que a Maxwell
O TecMundo viajou a San Jose, na California, a convite da NVIDIA.
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