FaceWorks da NVIDIA possibilita criação de rostos realistas em games

(Fonte da imagem: Divulgação/NVIDIA)

Se você acompanha a evolução dos gráficos de games há alguns anos, sabe que, com o passar do tempo, essa tecnologia possibilitou a criação de rostos de personagens digitais bem realistas. Apesar dessa evolução, os resultados alcançados ainda não podiam ser comparados com filmagens reais, por exemplo.

Pensando nisso, a NVIDIA criou uma nova tecnologia, chamada apenas de FaceWorks. O objetivo da companhia é o de possibilitar a criação de rostos digitais realmente realistas, de modo que eles possam ser comparados com as feições de humanos — e, pelos resultados apresentados na NVIDIA GPU Technology Conference, eles estão indo muito bem.

A nova tecnologia é voltada para computadores gamers e roda utilizando metade da capacidade de uma placa Titan, que é o mais novo componente da NVIDIA. Por conta disso, você vai conseguir conferir os resultados do FaceWorks em tempo real enquanto jogar alguns dos futuros títulos que vão ser lançados no mercado.

Uma produção bem trabalhosa

(Fonte da imagem: Divulgação/NVIDIA)

Para conseguir gerar essa novidade, o pessoal da NVIDIA contratou um ator e “recolheu” 30 expressões diferentes, sendo que a companhia realizou o trabalho em parceria com a University of Southern California. Isso resultou em 32 GB de dados por segundo, mas a empresa conseguiu comprimir tudo isso para renderizar as imagens.

Por conta desse trabalho, a NVIDIA possibilita a criação de rostos que se movimentam de maneira bem realista, pele com poros bem definidos e anatomia convincente. Além disso, as luzes e sombras salientam ainda mais os aspectos da face humana, resultando em um trabalho bastante harmonioso.

Você pode achar que essa novidade não é nada demais, mas ela possibilita que rostos digitais incrivelmente detalhados se movimentem de forma natural — ou seja, mesmo com as animações, os personagens não vão se parecer com bonecos de cera, superando um obstáculo chamado de "uncanny valley" por especialistas do assunto.

Agora, só podemos esperar para conferir essa tecnologia sendo utilizada em grandes games. Bacana, não é?