A Nokia acabou de receber a quantia de US$ 1,35 bilhão para pesquisar e desenvolver tecnologias baseadas no material grafeno. O dinheiro é oriundo de um dos maiores consórcios já criados para o estudo do supermaterial: o Graphene Flagship Consortium, que é composto por 74 empresas e centros acadêmicos. E é com o investimento que a empresa irá fundo nos estudos sobre o grafeno e a possibilidade de torná-lo comercial em alguns anos.
O grafeno é um material muito resistente e condutor, que pode gerar uma grande quantidade de possibilidades aos fabricantes — com hardwares mais potentes e duradouros, por exemplo. Uma das grandes vantagens dele é a leveza, uma vez que se tratam de estruturas quase bidimensionais — medindo apenas um átomo de espessura. Transistores de grafeno poderiam revolucionar a computação, que hoje é baseada no silício.
Quando perguntado a respeito dos planos da Nokia para as pesquisas sobre o material, os responsáveis pelo centro de pesquisas da empresa disseram que estão “olhando para o começo da revolução do grafeno”. Ainda não há muitos dados concretos, mas espera-se que em alguns anos a tecnologia já esteja confiável o bastante para os primeiros testes reais com aparelhos no mercado.
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