Windows Phone 7 - Mango (Fonte da imagem: Divulgação/Microsoft)
Reuters. Por Lee Chyen Yee e Jonathan Gordon - A Microsoft, que está muito atrás da Apple e do Google no mercado de rápido crescimento de smartphones, anunciou que lançará celulares acionados pelo software Mango em parceria com fabricantes como Nokia, Samsung Electronics e HTC, em algumas semanas.
O setor de smartphones está sob o domínio dos celulares Apple e Android, que juntos respondem por cerca de metade das vendas totais, e a Microsoft vem reagindo com lentidão à popularidade rapidamente ascendente desses aparelhos.
No entanto, alguns analistas afirmam que a companhia ainda tem tempo para recuperar o atraso, especialmente diante das incertezas geradas entre os fabricantes de celulares depois que o Google anunciou a aquisição da Motorola Mobility, o que causou preocupações de que a companhia possa, no futuro, produzir celulares por conta própria.
"Os fabricantes de celulares andam nervosos quanto ao que o Google está fazendo. Qualquer empresa que inverta sua posição e passe a ser um concorrente é motivo de preocupação," disse o presidente da divisão de celulares Windows da Microsoft, Andrew Lees, em entrevista à Reuters nesta quinta-feira, em Hong Kong.
A Research in Motion, fabricante do BlackBerry, recentemente sofreu uma paralisação em sua rede e isso também pode beneficiar concorrentes como a Microsoft, segundo analistas. A Microsoft vê Estados Unidos, Europa e China como principais mercados para seu novo sistema operacional Mango.
"Com a queda nos preços dos aparelhos, os mercados emergentes se tornaram uma imensa oportunidade, mas os mercados existentes na Europa e nos Estados Unidos interessam da mesma forma, porque, com a queda dos preços, mais gente ingressará no mercado de celulares inteligentes," disse Lees.
Analistas do grupo de pesquisas IDC calculam que a fatia de mercado do Android deva subir a mais de 40 por cento este ano, ante pouco mais de 20 por cento em 2010, enquanto o iOS da Apple deverá crescer para mais de 20 por cento do mercado, contra 15 por cento em 2010.