Confirmando boatos anteriores, novos relatos obtidos pelo site GamesBeat reforçam os indícios de que o Nintendo Switch vai ter um hardware mais modesto do que aquele presente no PlayStation 4. Duas fontes — que pediram para permanecer anônimas — afirmam que o dispositivo usa a arquitetura Maxwell da NVIDIA e não a tecnologia Pascal introduzida este ano.
Isso faz com que o Tegra customizado presente no console seja baseado em um processo de produção de 20 nanômetros e não na tecnologia de 16 nanômetros usada atualmente. Considerando o contexto no qual o video game se encaixa, ele ainda assim deve ser capaz de surpreender os jogadores, principalmente aqueles que decidirem usá-lo como plataforma portátil.
A Nintendo 'simplesmente não podia esperar'
Segundo as fontes consultadas pelo GamesBeat, a decisão pela tecnologia Maxwell se deve ao fato de que a Nintendo “simplesmente não podia esperar” por uma versão do Tegra baseada na arquitetura Pascal. Isso se deve tanto a uma necessidade de substituir o quanto antes o Wii U quanto ao fato de que um adiamento daria a chance de alguma empresa concorrente lançar uma plataforma híbrida antes.
Vantagens e desvantagens
A opção pela arquitetura mais antiga também é reflexo do ciclo de desenvolvimento comum de um console, que envolve diversas etapas de design e marketing. A vantagem de apostar em hardwares mais antigos é que deve permitir à fabricante trabalhar com preços mais acessíveis aos consumidores — algo bastante importante durante o período de lançamento de uma plataforma.
Os chips presentes no console devem ser mais poderosos e energeticamente eficientes do que aqueles apresentados em 2014, o que os torna mais práticos de serem usados em um ambiente portátil. Sem as adequações necessárias, hardwares da linha Pascal provavelmente superaqueceriam em um chassis com pouco espaço, e a Nintendo não está em posição para fazer uma aposta tão arriscada.
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