Uma das maiores forças do mercado de streaming, a Netflix está bastante preocupada com adversários que não podem ser considerados exatamente convencionais. Em vez de destacar nomes como Crackle e Amazon Prime, a companhia está especialmente preocupada com serviços como YouTube, Facebook e Snapchat.
Em uma conversa com o The Wall Street Journal, o CEO da companhia, Reed Hasting, afirmou que, como a tecnologia continua a mudar, não deve demorar muito até que as pessoas passem a pensar na Netflix como algo antiquado. “A competição que nos preocupa é a de substituição — quando as pessoas passam tempo no Snapchat, nos vídeos do Facebook ou no Youtube, ou em um aplicativo novo que ainda não foi inventado”.
“O entretenimento humano vai mudar para algo novo. Então o grande desafio para nós é: podemos descobrir o que é essa nova forma?”, questiona o executivo. Segundo Hastings, tal qual acontece com óperas e muitos romances, a televisão eventualmente vai se tornar um entretenimento de nicho.
Foco na alegria
O entretenimento humano vai mudar para algo novo
Para evitar que isso aconteça com a Netflix, o CEO afirma que tem planos de transformar o lucro obtido pela companhia em mais “alegria” para o público. Esse é um dos motivos pelos quais a empresa não se incomoda em fazer empréstimos, contanto que isso permita a ela atingir o objetivo de oferecer um catálogo formado por pelo menos 50% de conteúdo original.
“Na hora de criar um show, se ele custa US$ 100 milhões, vemos quanta alegria, quanta audiência ele criou”, afirmou o executivo. “Então vemos o quanto de alegria podemos criar com nosso dinheiro. Se transformarmos isso efetivamente em alegria, então você fica feliz e conta a seus amigos e então nós crescemos”.
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