A cada dia novos aparelhos celulares, notebook e até mesmo PC são lançados pelo mundo. Tudo seria normal, não fosse o tamanho diminuto que os eletrônicos passaram a ter. Os notebooks ganharam uma versão compacta e extremamente leve: os netbooks. Até mesmo a televisão foi parar em aparelhos celulares, os quais também estão menores a cada dia, e com mais funções.
Uma nova categoria de processadores foi apresentada na Computex deste ano, realizada em Taiwan. Os novos componentes pertencem a um subgrupo conhecido pelos especialistas como Ultra Low Voltage, ou Voltagem Super Baixa. Os novos chips dissipam pouquíssimo calor e, obviamente, consomem menos energia do que aqueles utilizados hoje em dia.
Como consequência disto, o uso de coolers potentes e demais componentes utilizados para a refrigeração dos computadores passaram a ser, de certa forma, dispensáveis.
E o que ganhamos com isso?
Não apenas os processadores contarão com a nova tecnologia. Componentes como placas mãe e placas de rede (Ethernet ou wireless) também podem aderir aos novos chips, mas isto não significa que todos os novos produtos que saírem das fábricas possuirão obrigatoriamente esses chips.
Além de gastarem menos energia, os componentes criados com a tecnologia Ultra Low Voltage são bem menores do que os vendidos atualmente, ocupando menos espaço. Assim, os notebooks serão ainda mais leves e finos, facilitando o transporte e também a diferenciação entre máquinas que são Ultra Low Voltage daquelas que não são.
Desempenho x Custo
A nova tecnologia promete ótimo desempenho e baixo custo. Ainda não se sabe ao certo com qual preço os novos componentes serão comercializados aqui no Brasil, mas certamente haverá notebooks para todos os gostos e tipos de usuários. A tecnologia já está presente em uma gama bem grande de processadores, que vai desde os Celerons Ultra Low Voltage até processadores Core 2 Duo Ultra Low Voltage.
Alguns fabricantes já aderiram à nova tecnologia. Em alguns notebooks da série X360, da Samsung, por exemplo, já é possível desfrutar da rapidez e leveza que o Ultra Low Voltage traz.
Para aqueles que residem no Brasil, resta ter um pouco de paciência e aguardar para ver qual o custo da nova tecnologia e quando ela chegará ao país. Será que a moda vai pegar? Deixe a sua opinião!
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