O site AnandTech realizou um extenso teste para saber qual navegador consome mais e menos bateria em um laptop. Quem você acha que se sai melhor: Google Chrome (versão normal e Beta), Mozilla Firefox ou Internet Explorer (versão desktop e Metro)?
Antes de começar, a página explica que algumas mudanças fizeram com que os resultados ficassem ainda mais difíceis de serem medidos. Para começar, o Chrome pede que o sistema operacional use 1 ms (milissegundo) para aumentar a velocidade de renderização da página. Isso pode gastar mais bateria, mas a Google desliga a opção quando um laptop não está ligado a uma tomada.
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O Windows 8 analisa esses pedidos e estrategicamente agenda períodos de descanso e consumo para economizar. Tal medida faz bastante diferença, especialmente levando em conta que o último teste do site foi realizado há cinco anos, quando não havia tal tecnologia. A explicação completa em inglês dessa novidade pode ser conferida por aqui.
O teste e os resultados
O AnandTech usou um laptop Dell XPS 15 com as configurações de 2013 para o teste:
- Processador: Intel Core i7 quad-core de 2,2 GHz
- Memória RAM: duas unidades DDR3 de 8 GB
- Armazenamento: SSD mSATA de 512 GB
- Tela: 15,6" touchscreen QHD+ (3200x1800)
- Bateria: 8.000 mAh de 9 células
- Sistema operacional: Windows 8.1 64 bits
O gráfico abaixo com o resultado mostra o número de minutos de navegação até que a bateria do aparelho caísse para 7% de energia. O Chrome 36 conquistou um ótimo resultado, apesar da explicação do 1 ms, mas há um segredo: ele não suporta a resolução 3200x1800 pixels de forma nativa, usando 1600x900 pixels e aumentando a escala no Windows. O Safari estava no planejamento inicial, mas erros do navegador impediram a inclusão do programa.
O site conclui dizendo que Google e Microsoft continuam bastante capazes de construir navegadores com economia de bateria, mas esse não deve ser o único fator levado em conta na escolha do programa: o ideal é baixar cada um deles, usá-los como teste e ver qual se encaixa mais em seu estilo.
Além disso, ele serve como um incentivo aos desenvolvedores, que devem continuar em busca de APIs e autotestes que levem em conta o menor consumo possível de bateria.
Fontes